Cama de frango
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO VEGETAL
DISCIPLINA PVG 617 – Seminários – 1º semestre 2012
APLICAÇÃO DE CAMA DE FRANGO EM SOLOS AGRÍCOLAS
PRADO, L.V. (FESURV, Rio Verde-GO, prado@fesurv.br)
O Brasil importa grande parte dos fertilizantes minerais. Visando diminuir essa dependência e otimizar a utilização de fertilizantes, o país deve atentar para alternativas de fertilização dos solos, em muitas regiões existe a possibilidade de aproveitamento de resíduos, os quais constituem opção interessante, quando bem utilizados, como é o caso da região sudoeste do Estado de Goiás, onde há grande produção e disponibilidade de cama de aviários, cujo uso na alimentação de bovinos, foi uma prática muito difundida e incentivada no país, até a sua proibição em 2001 pela Instrução Normativa n.15 (de 17 de julho de 2001) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), como uma das medidas preventivas para se evitar no país os riscos potenciais da Encefalopatia Espongiforme Bovina. A cama de aviário, neste caso, cama de frango, é um subproduto da atividade avícola, retirado dos galpões onde são criadas as aves, normalmente a cada quatro a oito lotes de animais abatidos, dependendo da ave e do sistema de criação e contém, além do produto utilizado como cobertura do piso dos galpões para proteção e conforto da criação (geralmente palha de arroz, capim triturado ou maravalha), as excretas dessas aves, constituindo-se portanto em fonte considerável de matéria orgânica e nutrientes ao solo. Na sua composição tem-se os seguites teores médios na matéria seca: 3,2 % de N, 2,8 % de P2O5 e 3,4% de K2O. Segundo Kiehl (1997), o efeito da matéria orgânica sobre a produtividade pode ser direto por meio do fornecimento de nutrientes ou pelas modificações das propriedades físicas do solo melhorando o ambiente radicular e estimulando o desenvolvimento das plantas. Sua aplicação pode ser feita a lanço, em sistemas de plantio direto e