Calvinismo e o capitalismo
A Igreja Calvinista e o fortalecimento do Capitalismo
1 Trabalho apresentado ao Centro Universitário Claretiano para a disciplina História Moderna I como requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pelo professor Reginaldo de Oliveira Pereira.
Buritis RO
2013
Calvino converteu-se, possivelmente, no inicio da década de 1530. Ele já tinha estudado teologia e Direito e havia tomado contato com as ideias humanistas na academia de Budé. Ele acreditava, assim como Lutero, que era um escolhido por Deus para expor a verdade. Na concepção da igreja calvinista era que Deus criou todas as coisas em perfeito conhecimento da queda, da encarnação, da salvação de alguns e a danação de outros. Desde antes do começo do tempo, Deus predestinava alguns homens para a salvação (eleição) e outros para a danação (reprovação); o meio por Ele escolhido para a execução do decreto foi a fé em Jesus Cristo, que pela Sua Graça, concedeu aos eleitos e recusou aos réprobos. “Calvino e, ou calvinismo de origem contribuiu para tornar muito mais fáceis, no seio das populações reformadas, o desenvolvimento da vida econômica e o surto do capitalismo nascente” (O Pensamento Econômico e Social de Calvino, p.661). Calvino condenou a usura e procurou limitar as taxas de juros, insistindo que os empréstimos aos pobres fossem isentos de qualquer encargo. Ele defendeu a justa remuneração dos trabalhadores e combateu a especulação financeira e a manipulação dos preços, principalmente dos alimentos. Para ele, a propriedade, o lucro e o trabalho deviam ser utilizados para o bem comum para o serviço ao próximo. Portanto o Capitalismo da época de Calvino, está envolvido a esses princípios da noção de que Deus é o Senhor de toda a vida, inclusive da atividade econômica, e deveria refletir em uma ética baseada na justiça, compaixão