calor e temperatura
Debate:
1- Em 1807, ao dirigir o fabrico de armas no arsenal da Baviera, Thompson constatou que, devido ao calor gerado na perfuração das peças de bronze usadas para fazer canhões, a água que era usada para o arrefecimento tinha de ser continuamente substituída, pois rapidamente entrava em ebulição durante a perfuração.
De acordo com a teoria do Calórico, o bronze libertado durante a perfuração seria constituído por partículas de muito pequenas dimensões e portanto com menor capacidade de reter o calórico, devido às repulsões existentes entre as partículas de calórico, pelo que este seria libertado para água.
No entanto, Thompson verificou que, mesmo quando a broca estava demasiado gasta e não era removido qualquer metal, a água continuava a entrar em ebulição simplesmente pela fricção entre a broca e o metal. Esta fricção estava a criar calórico onde ele não existia e ele não desaparecia em nenhum local em igual quantidade: não havia conservação do calórico.
Desta observação Thompson inferiu que o calor seria uma consequência do movimento das partículas do corpo e que era transferido da broca para a água, numa quantidade aproximadamente igual ao trabalho realizado pela broca.
A teoria de Thompson não foi imediatamente aceite, pois não explicava o aquecimento de um corpo frio na presença de um corpo mais quente, o que era explicado pela teoria do calórico
2- Por volta de 1837, James Prescott Joule, começou a investigar o princípio da conservação da energia, tendo determinado com exactidão pela primeira vez aquilo que designou por equivalente mecânico do calor.
Joule construía os seus próprios instrumentos, que ia aperfeiçoando à medida que eram utilizados. Um dos seus trabalhos, permitiu lhe, em 1947, estabelecer a equivalência entre trabalho e calor.
O dispositivo utilizado era um calorímetro (recipiente com paredes adiabáticas como a garrafa “termo”) no interior do qual colocou umas pás presas a um eixo central vertical, que ao serem