Calor específico de um Metal
Este artigo apresenta os resultados referentes à prática de determinação do calor específico das amostras de alumínio, ferro e chumbo. Obtiveram-se os dados de temperaturas, colocando o metal, previamente em equilíbrio com a água, em uma temperatura de 96°C, submerso em um calorímetro com 200 mL de água em temperatura ambiente. O procedimento foi realizado em triplicata para cada metal. Com as temperaturas máximas obtidas e com as suas massas, conseguimos calcular o calor específico de cada amostra. Os calores específicos encontrados para a amostra de alumínio, ferro e chumbo respectivamente foram de 0,25 cal/goC, 0,03 cal/goC e 0,10 cal/goC .
Palavra chave: Temperatura. Metais, Calor Específico.
1. INTRODUÇÃO Segundo Martins (2014), a quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura de substâncias diferentes de massas iguais depende da natureza das substâncias. Para aumentar 1°C a temperatura de 1g de água, são necessários 4,184 J de energia. Essa capacidade de calor denomina-se Calor Específico. Sabe-se também que um joule equivale a 0,239 calorias, logo, uma caloria é igual a 4,184 Joules. Conforme Castellan (1986), cada material existente na natureza possui um valor diferente de calor específico, devido à composição ser formada por átomos de massas distintas. O calor específico pode ser calculado através da equação 1 a seguir.
Q= m.c.∆T, (1) em que: Q é a quantidade de calor; m é a massa; c é o calor específico; ∆T é a variação de temperatura.
Martins (2014) explica que existe uma releitura da mesma fórmula, relacionando o Q do metal com o Q da água conforme a equação 2.
Q metal = Q água m x cm x (Tf - Ti) = - m x cH20 x (Tf - Ti), (2) sendo: Q é a quantidade de calor; m é a massa; cm é o calor especifico do metal; cH20 é o calor específico da água; Tf é a temperatura final; Ti é a temperatura inicial.
Martins (2014) explica que para obter-se