Calibração e uso de aparelhos volumétricos e tratamento de dados experimentais

| | |

1. INTRODUÇÃO TEÓRICA

É de suma importância que o analista tenha conhecimento das variáveis envolvidas, destacando que seja voltado uma atenção maior para a incerteza presente em cada etapa do ensaio, deste a amostragem inicial ao resultado final, por mais que os laboratórios estejam executando os procedimentos de maneira correta, sempre irão existir erros que irão alterar os resultados das medições.

Os erros podem ser sistemáticos ou aleatórios, os erros sistemáticos podem ser: instrumentais, de método ou pessoais, dos quais interessa-nos os erros instrumentais, que são os erros causados pelo comportamento não ideal de um instrumento, por calibrações falhas ou pelo uso do material em condições inadequadas, por exemplo, podem ser citados os materiais volumétricos como pipetas, buretas e frascos volumétricos que podem liberar ou conter quantidades diferentes das indicadas em suas graduações; aparelhos eletrônicos podem ocasionar erros devido à oscilações de voltagem da bateria ou da rede elétrica, dependendo do seu tempo de uso, a falta de calibrações periódicas ou calibrações falhas.

A maior fonte de erro experimental relacionado com a utilização da vidraria volumétrica é precisamente o ajuste do menisco, também chamado de erro de paralaxe e como este depende da seção transversal do instrumento volumétrico na zona de medição, quanto maior a seção maior será o erro associado, outra principal fonte de erro é a contaminação por partículas de gordura, essas partículas têm a capacidade de alterar a forma do menisco ocasionando erros de leitura significativos, daí a importância de uma correta lavagem das vidrarias a serem utilizadas nos experimentos de laboratório.

O método para a calibração de vidrarias volumétricas segundo os princípios de Boas Práticas Laboratoriais (BPL) recomenda-se que os aparelhos devam