Calibração e uso de aparelhos volumetricos e tratamento de dados experimentais

1. INTRODUÇÃO TEÓRICA
Calibração é a determinação de erros e incertezas de vidrarias utilizadas para dosar corretamente experiências de química. Em química deve-se manipular os equipamentos de forma cuidadosa possível, ou seja, de forma a minimizar os erros de aferição para obter-se dados mais confiantes possíveis. A maioria dos processos químicos depende da medida de massa, esse processo é feito na maioria das vezes pela balança analítica, toda vidraria deve estar perfeitamente limpa, secas e livres de gordura antes do processo de calibração, caso contrario os resultados não serão confiáveis. A calibração de vidrarias volumétricas a uma dada temperatura fundamenta-se na densidade dos líquidos, a qual é dada por: d=m/v, logo v=m/d. Vidrarias volumétricas como, por exemplo, a pipeta volumétrica é calibrada pelo fabricante e a temperatura padrão da calibração é de 20°C. A água que foi usada no experimento teve como finalidade servir de medição do volume escoado pela bureta, pipeta volumétrica e o real volume no balão volumétrico. No laboratório é necessário respeitar as regras de segurança não só para evitar ocorrências infelizes, mas também para que o trabalho transcorra de forma segura e organizada. Uma correta aplicação dos conceitos de estatística é fundamental para uma análise mais minuciosa dos dados colhidos. “Não é possível medir-se o valor real do que quer que seja. O melhor que se pode fazer numa análise química é aplicar cuidadosamente a técnica de experiência indicada como sendo a mais confiável” (HARRIS,