calculo
De fato, a imagem que um computeiro (não conheço expressão melhor) faz de si mesmo, bem como a que as pessoas usualmente fazem dele, é a de um expert em algoritmos. E, portanto, também em todo o ferramental técnico e teórico para lidar com eles. Por exemplo, hardware de placas (de rede, gráficas, de processamento, motherboards, etc) e suas características técnicas, protocolos de redes, técnicas de organização de dados e sistemas, engenharia de software, etc..
Claro que todo esse arcabouço científico é fundamental para um computeiro. Mas é necessário se ter em mente que a Universidade busca formar um Cientista, afinal de contas. O objetivo não é que o estudante deixe a Universidade como desenvolvedor de sistemas, administrador de redes ou de banco de bados. Embora evidentemente estas possibiulidades não estejam excluídas, o que se oferece ao estudante vai além. Forma-se um Cientista. E, como cientista, é necessário se conhecer ao máximo – respeitado o limite de espaço dos anos de graduação- as ferramentas da Ciência.
É aqui que entra o argumento principal: Matemática é uma excelente – talvez a melhor – ferramenta que a Ciência possui.
Para entender isso, é necessário entender que a Ciência, para lidar com fenômenos que precisam ser estudados e compreendidos, tipicamente faz uso de modelos. Isto se dá porque descrever qualquer fenômeno em todas as suas características, complexidades, particularidades e riqueza de detalhes é virtualmente impossível. Sem modelos, a Ciência não avançaria.
Assim os cientistas criam modelos simplificados, que preservem características importantes do objeto a ser estudado, ao tempo em que são tratáveis metodologicamente em observações, experimentos e conclusões. Biologia, Economia, Meteorologia, Geologia, Sociologia, Química, Física, etc. Em