calculo evapotranspiração
ART-01/12
Os métodos de estimativa da evapotranspiração estão divididos em métodos diretos, por meio do balanço de água no solo e pelos métodos indiretos, por meio do uso de dados meteorológicos. Os métodos diretos são mais exatos, contudo, são caros e difíceis, pois exigem equipamentos e instalações especiais e os instrumentos são de alto custo, justificando-se apenas em condições experimentais (PEREIRA et al, 1997).
Dentre os vários métodos utilizados para a estimativa da evapotranspiração de referência (ETo), o método desenvolvido por Penman (1948), foi por muito tempo considerado padrão por combinar os termos energéticos onde é considerado o balanço vertical de energia, com o termo aerodinâmico, que leva em conta o poder evaporante do ar. Posteriormente, Monteith (1965) incorporou no termo aerodinâmico da equação de Penman, tendo duas modificações representada pela resistência do dossel da cultura (rc) que depende das características fisiológicas da planta, e a resistência aerodinâmica (ra) que envolve o papel do vento na difusão turbulenta do calor sensível e do vapor d´água.
Vários autores têm demonstrado que a estimativa de ETo obtida através da metodologia de PenmanMonteith, é a mais confiável (ALLEN, 1986,1998; SEDIYAMA, 1996); este método parametrizados para grama com
12 cm de altura, resistência aerodinâmica da superfície de 70 s m-1 e albedo de 0,23, apresentava os melhores resultados, sendo considerado como método padrão pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação (FAO).
Para a estimativa da ETo usando esta metodologia, pode-se utilizar os dados diários de temperatura, umidade relativa, pressão atmosférica, velocidade de vento e a radiação global, obtidos nas estações meteorológicas automáticas.
Os dados obtidos na estação automática para serem utilizados, precisam ser ajustados às unidades utilizadas na equação de ETo, para os quais serão