Calcol tico na Estremadura
765 palavras
4 páginas
Calcolítico na EstremaduraO Calcolítico da Estremadura, ou também designado por “Cultura do Tejo, ou “Cultura de Vila Nova de São Pedro, situa-se nos distritos de Lisboa e Setúbal, prolongando-se pelo vale do Tejo, abrangendo o Ribatejo, e a faixa litoral, até ao Mondego.
As datações radiocarbónicas encontram-se entre 4400/4300 B.P. – 3700/3600 B.P.
O Calcolítico da Estremadura reparte-se em três horizontes cronológicos culturais: o horizonte da cerâmica canelada que corresponde ao antigo calcolítico, o horizonte de cerâmica tipo “folha de acácia” diz respeito ao calcolítico médio e o horizonte campaniforme equivale ao calcolítico final e recente, este é subdividido em três estádios: campaniforme inciso, o internacional, e o da Palmela. A existência destes horizontes encontra-se patenteada através das sequências estratigráficas de Vila Nova de
São Pedro, Rotura, Penedo de Lexim, Pedrão, Alto da Dafundo, Parede, Leceia. Nos habitats encontram-se sobre esporões em Zambujal, Columbeira, Pedra de Ouro,
Pedrão, Leceia ou sobre as altas colinas, em Penedo, ou sobre elevações alongadas de tipo crista em Rotura e Chibanes, perto vales férteis ou cursos de água. No final do
Calcolítico são erguidas espessas muralhas providas de bastiões semicirculares, em
Leceia. Estas técnicas defensivas suportaram distintas modificações e acrescentamentos.
No horizonte campaniforme existe-se uma modificação estratégica de implantação dos habitats passam a coexistir com os povoados de altura, situados em áreas abertas, sem condições naturais de defesa como o caso do Miradouro dos Capuchos.
Relativamente aos rituais funerários, reutilizam-se sepulturas colectivas dos épocas precedentes (hipogeus, dólmenes, grutas naturais), é desenvolvido um novo monumento funerário, Tholos, inumação colectiva organizada por uma câmara de planta circular e por um corredor; as paredes são compostas por blocos ou por estreitas lajes de calcário sobreposto, se desenvolvem em falsa cúpula. No espólio