Calcissilic ticas

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Rochas Calcissilicáticas, segundo a classificação da SCMR (Subcomissão para Nomenclatura de Rochas Metamórficas, da União Internacional de Geologia), restringem aquelas rochas que possuem menos que 5% de carbonatos modal, ou seja, que apresentam variações mineralógicas.
Rochas calcissilicáticas são resultantes do metamorfismo de dolomitos e calcários ou de sedimentos originalmente portadores de carbonatos, existindo uma gradação completa entre estes membros. Estas rochas ocorrem com abundância em terrenos metamórficos associados a cinturões orogenéticos e comumente estão intercaladas com outros metassedimentos de origem pelítica e siliciclástica. As reações de descarbonatação que se sucedem durante o metamorfismo dessas rochas geram uma variedade de silicatos ricos em Ca-Mg, principalmente no metamorfismo de alto a médio grau, tais como zoisita, tremolita, grossulária, anfibólio, diopsídio, olivina entre outros.
As calcissilicáticas correm geralmente na forma de lentes boudinadas, bandas estratiformes de espessura centimétrica ou veios encaixados nos xistos. Elas apresentam cor verde e são compostas por quartzo, epídoto, plagioclásio e titanita. Eventualmente ocorrem piroxênios e anfibólios.
Curiosidade: Aproximadamente 15% das reservas nacionais (medidas e indicadas) de minério de tungstênio contido são provenientes dos depó- sitos de skarns ou rochas calcissilicáticas, da Província Scheelitífera do Seridó, especialmente no Rio Grande do Norte, nos seguintes municípios: Acari, Currais Novos, Bodó e Lages. Na mina Bodó estão concentradas 61% destas reservas (2.718 t de WO3 contido) e nas minas Brejuí, Barra Verde, Boca de Lage e Zangarelhas, que correspondem a um único depósito mineral, os 39% restantes equivalentes a 1.738 t de WO3 contido, no qual a mina Brejuí responde pela maior parte.

Geoparque Seridó

Fontes: https://twiki.ufba.br/twiki/pub/IGeo/GeolMono20132/mariana_gama.pdf

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