Caixa d'águe de olinda

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O prédio além de fornecer água para a cidade de Olinda apresenta importância arquitetônica. Construída em 1936, o projeto de Luiz Nunes trata-se do primeiro edifício moderno em Pernambuco a utilizar o artifício do cobogó. A análise de Carlos Eduardo Comas ressalta o respeito da obra com o rico ambiente histórico, quando afirma:
“Por razões lógicas, a Caixa d'água fica no alto, a uns 80 metros da Sé de Olinda na calçada oposta. Por razões não tão evidentes, é literalmente uma caixa, um prisma puro em balanço estruturado em concreto e fechado com combogós fabricados industrialmente em Pernambuco desde 1930. Da altura de prédio de cinco andares, com o térreo em pilotis aberto originalmente destinado para festas populares, é uma estela imponente onde o reticulado fino das extensas fachadas laterais se alterna com a frente e fundo cegos e estreitos. A frente quase se alinha com o casarão caiado, outrora Casa da Câmara do Senado de Olinda, depois Palácio Arquiepiscopal, hoje Museu de Arte Sacra de Pernambuco, o outro limite do belvedere da Sé.”
A Caixa D’água de Olinda, construção de 1934 equivalente a um prédio de seis andares, foi reformada para permitir a instalação do elevador. A edificação, que tem 20 metros de altura, teve o terraço recuperado e a parte internarequalificada para receber ações de apoio à atividade turística. Foi nesta estrutura de relevante importância que, pela primeira vez, utilizou-se formas e modelações arquitetônicas modernas, numa época em que estava sendo mudado o conceito de arquitetura: trata-se da primeira edificação em estilo moderno com cobogós no Brasil; constituindo, desse modo, uma atração à parte. Uma passarela saindo do elevador dá acesso à cobertura deste prédio, que serve como mirante.
Orçado em 5 milhões de reais, o projeto do elevador panorâmico de Olinda abarcou ainda a revitalização docomércio local, das casas no entorno da caixa d'água e readequação paisagística, a construção do Mercado de Artesanato e a recuperação das

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