Caixa de Redução
A importação de Gás Natural Liquefeito (GNL) deixou de ser esporádica no Brasil e passou a ser sistemática, por ser o combustível uma necessidade para o suprimento das usinas térmicas.
Segundo o seu articulista, “o problema é que o governo não reconhece esse fato, a importação do GNL poderia ser feita por contratos de longo prazo, o que reduziria o preço do insumo. A compra de gás no mercado à vista ‘deixa o país sujeito à volatilidade do preço internacional’, diz o estudo da agência. Com a necessidade de importação pela Argentina e o aumento da concorrência regional por gás natural, o preço tem oscilado muito e crescido.”
Além disso, conclui o articulista, que no final de janeiro, o Ministério de Minas e Energia estendeu por mais dois anos a autorização para a Petrobras importar até 40 milhões de metros cúbicos de GNL no mercado à vista. Pelo estudo, porém, o mais econômico seria dar o aval à assinatura de contratos de longo prazo, a custos menores.
O consumo de gás natural no Brasil cresceu 22% no ano passado, contra um aumento da produção nacional da ordem de 7%, o que obrigou a Petrobras a importar mais GNL para atender o mercado.
Ora, para viabilizar a aceitação do gás natural pelos diversos setores da economia, bem como pelo setor de produção de energia elétrica, a variável preço é um determinante fundamental, pois uma desvantagem é a ausência de mercado cativo, o que gera a competição com outros energéticos.
Não podemos desconsiderar a finitude dos atuais combustíveis fósseis, determinaram uma restrição ao crescimento da sua produção, independentemente das irrestritas vantagens econômicas, segundo a visão dos economistas, mas apesar dessa restrição física, o consumo de energia requerido para produzir mais energia vai crescendo.
Observa-se que não basta a substituição pura e simples de combustíveis, há de se levar em conta a tecnologia utilizada com o propósito de ganhos efetivos na eficiência energética de