café
No passado, o café foi a riqueza instrumentalizadora da industrialização brasileira. Por mais de um século respondeu por dois terços do total das exportações nacionais. Atualmente, o Brasil continua na condição de maior produtor do mundo. O parque cafeeiro nacional tem Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Espírito Santo e Paraná como núcleos principais. A cadeia gerada pela cafeicultura, que se expressa na lavoura, na moagem e torrefação e na indústria do solúvel, é responsável por uma demanda de mão-de-obra direta e indireta de mais de 7 milhões de trabalhadores.
Em 2013 foram disponibilizados as linhas de crédito para financiamento do setor cafeeiro, com recursos do Funcafé de até R$ 3,160 bilhões. Os beneficiários dessas linhas são produtores, cooperativas, indústrias torrefadoras e de café solúvel, beneficiadores e exportadores.
O setor cafeeiro conta com o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), criado pelo Decreto-Lei nº 2.295/86 e estruturado pelo Decreto nº 94.874/87, que se destina ao desenvolvimento de pesquisas, ao incentivo à produtividade e à competitividade dos setores produtivos, à qualificação da mão de obra e à publicidade e promoção dos cafés brasileiros, nos mercados interno e externo, priorizando as linhas de financiamento para custeio, colheita, estocagem e aquisição de café, entre outros instrumentos de política agrícola.
Em café verde há de se considerar as barreiras técnicas, pois para o Brasil é importante exigir a implementação de ações que visem a harmonização das regras de sustentabilidade e preservação do meio ambiente. As normas brasileiras tendem a ser mais rigorosas, e acarretam em maiores custos, que os demais produtores concorrentes.
Atualmente, as barreiras comerciais, sejam elas tarifárias ou não tarifárias, possuem como principal função à estabilização do mercado interno dos países que as adotam. Esses mecanismos protegem o mercado interno à medida que