Café - riqueza paulista
MARIA OLÍVIA
ROGÉRIO SOARES
ROSÂNGELA DOS SANTOS OLIVEIRA
CAFÉ – RIQUEZA PAULISTA
Trabalho realizado em atendimento à disciplina de Geografia de São Paulo, no curso de Licenciatura em Geografia, sob orientação do professor Luís Alves.
São Paulo
2009
Café, esteio do Brasil
Segundo Sergio Buarque de Holanda, dois seriam os motivos pelos quais a cultura da cana-de-açúcar fora substituída pela do café: a maior resistência às dificuldades de transporte do produto e a maior rentabilidade do café, principalmente após a extinção do tráfico de escravos, o que elevou o preço da compra dos escravos.
Havia uma infra-estrutura subutilizada em função do declínio das outras atividades econômicas (cultura do algodão e a decadência da mineração) - como instalações, transportes, comercialização, terras férteis e disponibilidade de um estoque de mão-de-obra escrava ociosa ou semi ociosa. Por outro lado, os fatores externos, como o aumento do consumo de café na Europa e nos Estados Unidos, e pelo lado da produção, a ruína dos principais produtores mundiais de café como Java (devido a uma praga) e Haiti (por levantes de escravos), contribuíram para transformar o Brasil no maior fornecedor de café do mercado mundial.
A primeira grande expansão do café ocorreu entre 1888-18981 e com condições favoráveis, a cultura cafeeira se estabeleceu inicialmente no Vale do Rio Paraíba, iniciando um novo ciclo econômico no país e provocando um forte crescimento demográfico.2
A cultura do café ocupou vales e montanhas, possibilitando o surgimento de cidades e dinamização de importantes centros urbanos por todo o interior do Estado de São Paulo, sul de Minas Gerais e norte do Paraná, derrubando matas.
Esta região com altitude e clima excelentes para o cultivo, possibilitou o surgimento de uma área centralizadora de culturas e população. Subindo pelo rio, o café invadiu a parte oriental da província de São Paulo e a região da