Cafeína
Mateus Augusto Martins de Paiva e Laura Rates Mendonça
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Departamento Acadêmico de Química, Av. Amazonas, 5253, Nova Suiça, 30421-169 - Belo Horizonte, MG – Brasil
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INTRODUÇÃO
A cafeína (1,3,7-trimetilxantina) (Figura 1) é um pó branco cristalino muito amargo, que constitui aproximadamente 5% do peso das folhas de chá. Na medicina, a cafeína é utilizada como um estimulante cardíaco e um diurético. Ela também produz um “boost” de energia, ou um aumento no estado de alerta. A cafeína é uma droga que causa dependência física e psicológica. Ela opera por mecanismos similares às anfetaminas e à cocaína. Seus efeitos, entretanto, são mais fracos do que estas drogas, mas ela age nos mesmos receptores do sistema nervoso central (SNC).
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Figura 1 – Estrutura molecular da cafeína [1]
Na prática, objetivou-se extrair a cafeína do pó de guaraná, usando a técnica de extração com solvente.[2]
A extração com solventes consiste na separação de um componente de uma mistura, ou de um princípio ativo, por meio de um solvente.
Esta operação é largamente empregada para separar um composto orgânico de soluções ou suspensões aquosas onde se encontra. Quando as duas fases são líquidos imiscíveis, o método é conhecido como "extração líquido-líquido". Neste tipo de extração o composto estará distribuído entre os dois solventes. O sucesso da separação depende da diferença de solubilidade do composto nos dois solventes. Geralmente, o composto a ser extraído é insolúvel ou parcialmente solúvel num solvente, mas é muito solúvel no outro solvente. As substâncias orgânicas são, em geral, muito pouco solúveis na água, de modo que, ao se formarem duas fases pela adição do solvente orgânico, após agitação, a substância passa em maior parte da fase aquosa para o solvente. Uma decantação posterior e sequente