Cafeicultura no Brasil
O Brasil é rico em variedade de cafés, graças ao cultivo distribuído ao longo de todo o país. A área disponibilizada pelo cultivo é de 2,4 milhões de hectares, sendo 74% deles ocupado pela variedade arábica.
As principais regiões produtoras de café no país são: Mogiana Paulista (Nordeste de São Paulo), Sul de Minas, Cerrado de Minas, Matas de Minas, Bahia, Paraná, Espírito Santo e Rondônia. Somente o estado de Minas Gerais é responsável por 53% da produção nacional.
Os cafés de grande qualidade concentram-se no Sul de Minas, Cerrado de Minas e Mogiana Paulista – os cafés destas 3 regiões formam um dos mais conhecidos blends nacionais. Segundo a barista Isabela Raposeiras, “é uma combinação que não tem erro”.
Com uma produção anual em média de 1,3 milhões de toneladas de café, e uma parcela de aproximadamente 30% do mercado internacional, o Brasil é o principal produtor e exportador de café do mundo, seguido pelo Vietnã, a Colômbia e a Indonésia. Entre 10% e 30% da safra anual permanecem no país, o que faz do Brasil o segundo maior consumidor mundial de café, disputando apenas com os Estados Unidos.
A principal característica do café cultivado no Brasil é a sua grande diversidade. Devido a diferenças de solos, condições climáticas, espécies e variedades cultivadas e técnicas de cultivo em cada região, a cafeicultura brasileira produz os mais diversos tipos de grãos e qualidades de bebida. Ambas as duas espécies economicamente importantes, arábica erobusta, são cultivadas no país. Com cerca de 4 bilhões de cafeeiros plantados em todas as 11 regiões cafeeiras do Brasil, o cultivo do café arábica é responsável por 75 % da produção nacional. Outro bilhão de pés são da espécie robusta, fazendo do Brasil o maior produtor e terceiro exportador dessa espécie, com cerca de 23% da produção mundial.
Até recentemente, a reputação do Brasil como produtor tradicional de café não trazia vantagens econômicas significantes. O café exportado em grão é