Cadeia produtiva fosfatados

1. Cadeia Produtiva de fertilizantes fosfatados (P)
O uso de materiais fosfáticos para o uso na agricultura (fertilizantes) passou por diversas transformações ao longo do tempo, conforme as necessidades de consumo. A produção industrial de fertilizantes fosfatados iniciou-se com o tratamento dos ossos calcinados (ossos de boi ou ave, os quais apresentam fosfato) pelo ácido sulfúrico, a reação desses dois compostos produzia ácido fosfórico, que era filtrado e logo em seguida evaporado. O produto era misturado a carvão e aquecido novamente, a água evaporava e, então, calcinava-se ao branco em retortas. O fósforo destilava e era recolhido sob água, a purificação era efetuada por redestilação.
Conforme a industrialização e a demanda de consumo, houve transformações nas matérias primas para obtenção de fertilizantes fosfatados em larga escala. Atualmente, a rocha fosfática é a principal matéria prima para a obtenção dos fertilizantes fosfatados.
A partir do tratamento da rocha fosfática (pelo ácido sulfúrico), obtemos o principal produto intermediário dos fertilizantes fosfatados, o ácido fosfórico.
O ácido fosfórico tratado com a amônia dá origem a dois tipos de fertilizantes mistos, os MAP e DAP.
A rocha fosfática, sob determinados processos químicos também dá origem a vários fertilizantes básicos, são eles:
-Superfosfato simples
-Superfosfato triplo
-Termofosfato
-Rocha parcialmente acidulada
A partir dos fertilizantes fosfatados básicos, é realizada a granulação e mistura de formulação NPK, que são exatamente os fertilizantes complexos, compostos da mistura de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K).
O emprego de compostos fosfáticos como fertilizantes depende, em grande parte, das solubilidades ou da disponibilidade para as plantas.

1.1 Produção de ácido fosfórico
A produção de ácido fosfórico advém de dois processos distintos. No primeiro processo, obtém-se o fósforo elementar através da redução térmica do fosfato de cálcio em forno elétrico, o