Cadeia de valor da logística
O conceito de cadeia de valor formulado por Porter (1986) destaca a agregação de valor através da realização de atividades primárias e secundárias. Para Porter, não é possível entender a vantagem competitiva sem analisar a empresa como um todo. A análise da cadeia de valor busca enxergar a empresa como um conjunto de atividades inter-relacionadas que buscam agregar valor específico ao cliente. Muitos autores destacam ainda que a cadeia de valor é um modelo que descreve como um produto se movimenta desde a etapa da matéria-prima até o consumidor final, sendo que o objetivo é adicionar o máximo de valor aos elos da cadeia de maneira menos dispendiosa possível. Segundo o conceito de Porter, as atividades que geram valor podem ser agrupadas em atividades primárias e atividades de apoio, e podem ser explicadas da seguinte forma: a) Atividades Primárias • Logística Interna: atividades relacionadas com o manuseio de materiais, armazenagem e controle de estoques utilizadas para receber e disseminar os insumos de um produto. • Operações: atividades necessárias para converter os insumos fornecidos pela logística interna na forma de produto final. • Logística Externa: atividades relacionadas com a coleta, armazenagem e distribuição física do produto final para o cliente. • Marketing e Vendas: atividades concluídas para fornecer os meios que permitam que os clientes adquiram os produtos e induzam a adquiri-los. • Serviços: atividades destinadas a realçar ou manter o valor de um produto b) Atividades de Apoio • Suprimento de serviços e materiais: atividades realizadas visando a compra dos insumos necessários à fabricação dos produtos, bem como ativos fixos – máquinas, equipamentos de laboratórios, equipamentos e materiais de escritórios e edificações. • Desenvolvimento tecnológico: atividades realizadas com o objetivo de melhorar o produto e os processos utilizados em sua fabricação. Assume várias formas, como equipamentos de