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Especializada na venda de artigos esportivos na rede, a varejista brasileira Netshoes se firma como uma das maiores lojas virtuais do país.
Luiza Dalmazo, da EXAME
Alessandro Iwata/Divulgação
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Time do Vôlei Futuro: para fortalecer a marca, a Netshoes vem aumentando investimentos em marketing e patrocínios no esporte
No mundo do esporte, grandes equipes costumam ser patrocinadas por grandes marcas — sejam elas de bancos, estatais, financeiras ou fabricantes de eletroeletrônicos. Neste ano, porém, o time do Cruzeiro no futebol e a equipe feminina do Vôlei Futuro, que disputa a Superliga, estampam em seus uniformes o logotipo de uma loja de comércio eletrônico especializada em artigos esportivos talvez pouco conhecida das torcidas: a Netshoes. Mas como uma empresa de nicho e que só funciona em ambiente online pode fazer patrocínios como esses?
Fundada em fevereiro de 2000 pelo empresário Marcio Kumruian, a Netshoes estreou no mercado vendendo tênis e sapatos em lojas físicas. Nessa fase, chegou a ter oito estabelecimentos em São Paulo. Mas os rumos da empresa começariam a mudar logo no ano seguinte, quando Kumruian e equipe passaram a comercializar artigos pelo MercadoLivre, plataforma online de compra e venda de produtos. “Diferentemente de outros empreendedores, os sócios da Netshoes perceberam cedo o potencial dos negócios na internet”, diz Stelleo Tolda, diretor de operações do MercadoLivre para a América Latina. Aos poucos, todos os esforços da operação foram vertidos ao ambiente online. Em 2007, as lojas físicas foram fechadas. De lá para cá, o crescimento da empresa segue a um ritmo superior ao da média de mercado, de 40% ao ano.
Dez anos depois de sua primeira incursão na rede, a Netshoes alcançou o posto de terceiro site de comércio eletrônico mais acessado do país — atrás apenas de Americanas.com e Submarino, ambas marcas da B2W. Vale notar: ficaram para trás Saraiva, Magazine Luiza, Walmart e Extra, entre