Cadastro
4. Modern English
O Modern English se estende do século XVI à atualidade. Na primeira parte desse período aconteceu uma revolução complexa da fonologia do inglês. Enquanto o Middle English se caracterizou por uma acentuada diversidade de dialetos, o Modern English representa um período de padronização e unificação da língua, porém sem uma pronúncia única ou uniforme, pois os sons variam de lugar para lugar e de grupo social para grupo social. Essas mudanças continuaram durante o período representado numa típica fonologia do inglês moderno. Mas, se as mudanças ocorridas na pronúncia não foram acompanhadas de reformas ortográficas, isso revela-se em um caráter conservador da cultura inglesa.
Outro ponto significativo é o uso da acentuação com o advento da imprensa com influência direta do Latim e Grego. Mais tarde, em contato com outras culturas e dialetos, a língua inglesa se desenvolve em muitas áreas onde os ingleses haviam colonizado, fazendo, assim, pequenas mas interessantes contribuições para o vocabulário do inglês, como por exemplo, os nomes dos dias da semana no inglês moderno que vieram dos nomes dos principais deuses anglo-saxões: Thursday (dia de Thor – o deus do trovão), Friday (dia de Frey – deusa da fertilidade). Esse nome vem da palavra escandinava Frigedaeg, conforme a revista Aquarius, 1995; e Sunday (o dia do deus sol) e assim sucessivamente. Como registra a História, os caldeus e os egípcios, muitos séculos antes de Cristo, já dividiam a semana em sete dias. Os antigos romanos, no tempo do imperador Augusto (63 a. C. – d.C. 14), usavam o termo “settimana” para designar a semana com sete dias.
É significativo observar que o Modern English se inicia com a Renascença, período de reformas, descobertas, exploração etc. Nesse período, os pensadores e artistas, voltaram aos Clássicos e com eles muitas palavras latinas e gregas foram adotadas e muitos desses termos “inkhorn” sobrevivem ainda nos dias atuais.