Cachoeira do Sul
Segundo o notável historiador Aurélio Porto registra em seus apontamentos, desde o ano de 1750 muitos oficiais e soldados das legiões de São Paulo e de outros corpos milicianos e de dragões, por ordem dos primeiros Governadores da Capitânia, apossaram-se de terras situadas no atual município de Cachoeira do Sul, fundando estabelecimentos de criação.
Dentre estes se destacam Alexandre Luiz de Queiroz e Vasconcelos Manuel Carvalho da Silva.
Foi, porém, José Marcelino de Figueiredo, Governador Geral da Capitania de São Pedro, o Fundador da Capela de São Nicolau do Jacuí.
Em 1796, mandou José Marcelino aldear, junto ao passo do Fandango, um pouco acima da atual cidade, uma tribo de índios que viviam nas imediações da Serra do Botucaraí.
Construíram os índios, perto do local onde hoje está edificado o HCB, uma pequena capela de pau-a-pique, coberta de palha com a invocação de São Nicolau. Mais tarde, em 10 de julho do mesmo ano, ainda por conta de José Marcelino, foi a capela elevada a Freguesia, conseguindo os seus habitantes que fosse mudado o antigo orago para Nossa Senhora da Conceição.
Da freguesia para vilamento, foi um passo, considerado que as guerras de demarcação de conquista, e outras, foram o grande veículo de prosperidade das povoações centrais do Rio Grande do Sul.
A cada nova guerra era mais um contingente que se vinculava na nascente Freguesia, onde os estabelecimentos comerciais abriam suas portas à permuta de todos os gêneros.
Já em 1800, casas comerciais havia que transavam largamente com o mercado do Rio Janeiro.
Embora contando com importante via fluvial, a navegação no Rio Jacuí se fazia em canoas com toldas, sendo a maior parte do comércio executado por via terrestre, havendo no Rio Botucaraí uma ponte de Pedra, a 1ª que se constituiu no Rio Grande do Sul e que ainda hoje existe.
Pelo Alvará de 26 de abril de 1819, foi “mandado vilar” com o nome de Vila Nova de São João de Cachoeira”, a florescente