Cabra-montês

Cabra-montês
Capra pyrenaica (cabra montês ibérica)

1. DISTRIBUIÇÃO
A espécie Cabra pyrenaica surgiu durante o Holocénio (período que teve inicio com o fim da ultima época glaciar e estende-se até aos dias de hoje), e distribuía-se por todas as regiões montanhosas da Península Ibérica. Consoante a sua localização geográfica esta cabra subdividia-se em diferentes subespécies, tais como a Capra pyrenaica Lusitânica e Capra pyrenaica hispânica.
Ao longo dos séculos esta espécie tem vindo a sofrer um grande decréscimo. A primeira extinção verificou-se no século XIX na região francesa dos Pirinéus, seguindo-se o desaparecimento da subespécie Capra pyrenaica lusitanica que habitava a Serra do Gerês.
No início do século XXI foi a vez de se extinguirem na vertente Espanhola dos Pirenéus. Assim, a espécie Capra pyrenaica apenas é possível ser encontrada nas regiões montanhosas no Centro e Sul da Espanha, apesar de várias entidades estarem a fazer esforços para as colonizarem noutras regiões como a Serra do Xurês.

2. REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Para definirem o direito de acasalamento com as fêmeas, os machos da cabra-montês lutam enfrentando-se à marrada, através do confronto com os cornos que possuem.
A época de acasalamento típico é XII-I (entre Dezembro e Janeiro). O ciclo completo de gestação dura cerca de cinco meses. Regra geral, de cada gravidez apenas, apenas resulta uma cria, são muito escassos os casos de gémeos.
Apenas nos primeiros dias após o nascimento é que as cabras bebés ficam num estado de repouso, no entanto, nos dias subsequentes, as crias já conseguem seguir a progenitora, até mesmo nos caminhos mais difíceis, chegando mesmo a trepar pelas rochas das montanhas onde vivem.
Nos primeiros tempos de vida as crias seguem as mães, já que continuam a ser amamentadas até ao Outono. Mais tarde, estas orientam o seu rumo consoante o sexo: as fêmeas juntam-se à manada das progenitoras e as crias macho formam pequenas manadas independentes.

3.