cabotagem no brasil
DESENVOLVIMENTO DA
CABOTAGEM NO BRASIL – VISÃO
DO USUÁRIO”
Seminário Cabotagem – ANTAQ - 2009
José Ribamar Miranda Dias - Vice-Presidente da ANUT
Agosto/2009
1
INTRODUÇÃO
Não viemos aqui combater a reserva de bandeira na cabotagem nacional. Pelo contrário, viemos defender sua sobrevivência, mas em um modelo que permita atingir dois propósitos:
A - Fortalecer a Marinha Mercante Nacional; mas
B - Possibilitar ao usuário a oferta de transporte de qualidade adequada e preço competitivo. “DE QUE CABOTAGEM ESTAMOS FALANDO?”
Estamos falando da cabotagem nacional, aliás pouco conhecida da sociedade brasileira. Na cabotagem do MERCOSUL, somos, por princípio, contra a reserva de bandeira.
Sensibiliza-nos o risco dos acordos bilaterais
se transformarem em verdadeiros
cartéis.
“CENÁRIO DO MERCADO DA CABOTAGEM”
o
Crescimento contínuo, mas discreto do volume transportado.
o
Reserva de mercado para os armadores não vem contribuindo, na medida do esperado, para a expansão da oferta de navios, nem próprios, nem afretados.
•
Enorme dificuldade de atrair o interesse do usuário, ao mesmo tempo que há fortes indícios de demanda reprimida.
•
Falso equilíbrio entre a oferta e a demanda – na verdade um impasse, levando à estagnação da oferta.
Crescimento
discreto
do
volume
transportado:
O
volume
de
carga
transportada na cabotagem, no período 1997/2007, cresceu apenas 6,3 milhões de toneladas nos granéis sólidos e 12,9 milhões na carga geral.
2
Evolução do transporte marítimo de cabotagem no Brasil, segundo tipo de carga - 1997-2007 (milhões toneladas)
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Granéis
Sólidos
25,4
15,4
22,6
27,1
24,8
24,0
27,4
28,2
28,4
33,1
31,7
Granéis
Líquidos
79,3
100,2
97,6
104,2
107,9
106,9
111,4
111,5
112,5
116,2
122,8 *
Carga geral
Total
1,1
1,8
2,2
3,3
4,6
6,2
7,1
8,7
9,2