cabos
C
III
apítulo
NOTAS TÉCNICAS
3.1 - Cálculos Eléctricos
3.1.1- Características eléctricas
1 - Convenções
Começamos por apresentar as diferentes convenções de escrita, utilizadas nas relações inerentes ao estudo dos fenómenos eléctricos, efectuado nas páginas seguintes: — ln = logaritmo natural ou neperiano;
— log = logaritmo decimal (ln x = 2,302 log x);
—− j = −1
unidade imaginária ou operador imaginário;
— a barra, colocada por cima de uma letra, significa que a mesma se refere a uma grandeza expressa por um número complexo.
—
—
—
Exemplo: Z = R + jLω; módulo de Z = Z
2 - Introdução
O funcionamento eléctrico de um circuito é determinado pelas características lineares dos diferentes condutores: resistência, indutância, capacidade.
Estas não dependem somente da constituição dos condutores, mas também do tipo de circuito, e, em particular, da posição relativa das fases.
Desde que uma canalização simétrica seja alimentada por um sistema polifásico equilibrado, podemos considerar que ela é formada por tantos circuitos monofásico, distintos e independentes, quantas fases tiver. Cada um desses circuitos é constituído por um condutor de fase e um condutor fictício, ligado ao ponto neutro da rede e percorrido por uma corrente nula. Apresenta características de transmissão ditas aparentes. Por este facto, o estudo do funcionamento de um circuito polifásico reduz-se ao de um circuito monofásico.
3 - Resistência
A resistência aparente de um condutor, em corrente alternada e a temperatura de serviço, é determinada a partir da resistência em corrente contínua a 20°C, tendo em conta a influencia da temperatura e dos fenómenos ligados à alimentação em tensão alternada.
A - Resistência linear de um condutor em corrente contínua e à temperatura de 20 °C ρ KK K
É dada por: R 20 = 20 1 2 3 , em ohm / km
S
GUIA TÉCNICO
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CAPÍTULO
III
= resistividade do metal condutor à temperatura de 20°C,