cabos transoceânicos
As autoestradas da internet
Antes de entender como funcionam os cabos transoceânicos é preciso saber o que são os backbones. Trocando em miúdos (e utilizando o significado da palavra em inglês), podemos dizer que eles são a espinha dorsal de praticamente todas as trocas de informações dentro do mundo virtual.
Quando você envia uma mensagem para algum amigo seu, por exemplo, esta sai do seu computador, passa pelo modem e é entregue ao seu provedor de internet. Em seguida, essa empresa “despeja” os dados em uma rede de conexões capaz de levar tudo isso até um backbone.
Este, por sua vez, funciona como uma estrada principal, uma grande avenida de fibra óptica, que trabalha levando as informações de forma rápida até uma nova rede de
dados – fazendo, assim, com que a sua mensagem chegue ao destino da forma mais veloz possível.
Conexão ultrarrápida
Hoje em dia os backbones não só cruzam vários países, como também interligam seis dos sete continentes da Terra – somente a Antártica ainda não conta com uma ligação do tipo. Esses cabos atravessam os mares de todo o planeta e fazem com que a troca de informações entre os mais longínquos países seja rápida e (quase sempre) eficiente.
São milhares de quilômetros de fibra óptica – que respondem por cerca de 99% das conexões do nosso planeta. Estes cabos submarinos contam com uma capacidade total de troca de dados tão incrível que, se utilizada de uma vez só, já ultrapassaria os 7 terabytes por segundo.
Com isso, é possível percebermos que somente 1% da internet é coberta pelos satélites, uma vez que eles apresentam uma conexão bem mais lenta. Dessa forma, eles acabam trabalhando somente como uma espécie de “plano B”, uma garantia para o caso de algum acidente com os cabos acontecer.
Graças a essa eficiência, os backbones marinhos crescem cada vez mais. Atualmente, o maior cabo de todos é o SeaMeWe 3. Ele conecta nada menos do que 32 países, saindo da Alemanha e