Cabecinha de algodão
PROJETO:
“ATIVAIDOSOAVIDA”
EDUCAÇÃO DO MOVIMENTO
EDUCADORA FÍSICA: MARION QUEIROZ
APRESENTAÇÃO: Não tenho caminho novo.
O que tenho de novo é o jeito de caminhar.
[Thiago de Mello]
O tempo é um fator decisivo na transformação da realidade, da sociedade e do próprio homem. A velhice surge, atualmente, como uma
vitória sobre o tempo – tempo que se transforma em longevidade.
Neste final de milênio são muitos os desafios que povos e governos enfrentam para a construção de uma sociedade mais humana e
igualitária. O fenômeno universal do envelhecimento das populações, decorrência do aumento do tempo de vida, tem colocado na ordem do dia a questão dos idosos e dos aposentados. Embora a longevidade constitua uma notável conquista da ciência (processo inevitável e irreversível), todas as pessoas sensatas são unânimes em afirmar que mais importante do que ter a existência prolongada é envelhecer com dignidade e qualidade de vida. A população idosa que até então consistia em uma minoria e era preterida em função de outras faixas etárias, passou a ser alvo de
preocupação e atenção por parte dos governos de vários países, estudiosos e pesquisadores. Essa emergente e preocupante realidade exige busca de solução imediata dos profissionais de todas as áreas, pois diferentes são as necessidades desse segmento populacional que nas últimas décadas vêm se avolumando aceleradamente.
Nesse sentido, as diferentes concepções que orientam esse novo contexto, juntamente com a implementação de novas linhas de ação estão redimensionando o olhar sobre o processo e, criticamente, ampliam, o campo de estudos sobre a velhice. Em menos de 20 anos o Brasil passou de 16° para 10° lugar entre os países de maior população idosa do mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que em 25 anos chegaremos a ter 15% de idosos da população total, como já é possível verificar