cabeamento estruturado
No final dos anos 80, as companhias dos setores de telecomunicações e informática estavam preocupadas com a falta de uma padronização para os sistemas de fiação de telecomunicações em edifícios e campus.
Em 1991, a associação EIA/TIA (Electronic Industries Association/ Telecommunications Industry Association) propôs a primeira versão de uma norma de padronização de fios e cabos para telecomunicações em prédios comerciais, denominada de EIA/TIA-568 cujo objetivo básico era:
(a) Implementar um padrão genérico de cabeamento de telecomunicações a ser seguido por fornecedores diferentes;
(b) Estruturar um sistema de cabeamento intra e inter predial, com produtos de fornecedores distintos;
(c) Estabelecer critérios técnicos de desempenho para sistemas distintos de cabeamento.
Até então, o mercado dispunha de tecnologias proprietárias, utilizando cabeamento tradicional, baseado em aplicações, conforme ilustrado na figura a seguir.
Assim, os prédios possuíam cabeamento para voz, dados, sistemas de controle, eletricidade, segurança, cada qual com uma padronização proprietária. Eram fios e cabos por toda parte, cabo coaxial, par trançado, cabo blindado. Neste cenário, alguns problemas surgiram para desestimular essa forma de cabeamento não estruturada:
i) Mudança rápida de tecnologia: microcomputadores (PCs) mais velozes, serviços integrados de voz e dados, redes locais de alta velocidade;
ii) Infra-estrutura de telefonia privada inadequada para novas tecnologias;
iii) Rápida saturação de dutos, canaletas e outros suportes de cabeamento;
iv) Inflexibilidade para mudanças;
v) Cabeamento não reaproveitável com novas tecnologias;
vii) Suporte técnico dependente de fabricantes;
viii) Aumento de custo.
Em janeiro de 1994, a EIA/TIA publicou a norma EIA/TIA 568A revisada, incluindo as especificações para cabeamento categoria 4 e 5 (UTP - Unshielded Twisted Pair).
Atualmente, a associação ISO/IEC