Cabanagem

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A rebelião eclodiu no Pará entre 1834 e 1840 e pode ser considerada um dos mais importantes movimentos que agitaram o Brasil no período regencial. Tomaram o poder por um extenso período os setores populares, como forma de protesto ao domínio da aristocracia latifundiária.
A característica mais importante da rebelião foi a intensa participação da população, principalmente das camadas sociais mais humildes, como os negros, tapuios e mestiços manipuladas pelas classes superiores na defesa de seus interesses diante da condução do governo imperial pelas regências.

Recebeu esse nome, pois grande parte dos revoltosos moravam em cabanas às beiras dos rios. A situação dos cabanos, e de parte da população era de extrema miséria, e péssimas condições de vida.
A provincia do Grão-Pará era um grande território o qual compreendia o atual Estado do Pará e a maior parte da Amazonia. Até a proclamação da Independência , essa região se mantinha estritamente relacionada com Portugal.
Desde seu início, foi uma das mais sangrentas batalhas contra o autoritarismo do governo. Havia uma mobilização para expulsar as forças reacionárias que pretendiam reintegrar o Brasil a Portugal. No primeiro ano, os cabanos tomaram o poder e nomearam o fazendeiro Félix Malcher como presidente. Malcher foi assassinado sendo culpado de trair o movimento, fazendo acordos com o governo regencial, e o lavrador Francisco Pedro Vinagre assumiu a presidência da província, mas se declarou fiel ao governo regencial
Vinagre também se declarou fiel ao governo imperial e se dispôs a negociar com o governo central. O governo regencial se organizou militarmente para enfrentar a rebelião. Comandada por Manuel Jorge Rodrigues, e com o apoio do Francisco Vinagre, as tropas governamentais tomaram Belém.
Sendo sucedido por Eduardo Angelim, que ficou no poder durante 10 meses, no entanto, a falta de projetos concretos para consolidar o seu governo provocaram o enfraquecimento do mesmo. Diante da vitória das