Caatinga
No quesito unidades de conservação, a caatinga é um dos biomas menos protegidos do país. Apenas 7,8% do território da Caatinga está protegido por unidades de conservação dos quais 1,3% por áreas de proteção integral; um número abaixo da meta nacional de 10%, conforme compromisso do Brasil como signatário da Convenção Internacional de Diversidade Biológica. Isso mostra que maiores esforços de conservação precisam ser priorizados na Caatinga.
O setor privado tem contribuído para a conservação voluntária do bioma através da criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). As RPPN são áreas privadas, com compromisso perpétuo do proprietário de protegê-las, e cujo objetivo principal da área é conservar a diversidade biológica existente, sendo permitidas apenas pesquisa científica e visitação turística, recreativa e educacional.São 46 as RPPN já estabelecidas que protegem 75.684,06 hectares de caatinga, o que corresponde a 6,9% das áreas integralmente protegidas do bioma. Essas reservas correspondem em número a 35,6% das unidades de conservação na Caatinga.
A conservação da Caatinga é importante para a manutenção do clima e do regime das chuvas, da disponibilidade de água potável, de solos agricultáveis, desenvolvimento de plantas e todos os produtos que delas provem – frutos, raízes, madeiras, fibras, e de parte importante da biodiversidade do planeta.
Além das unidades de