CAATINGA
Introdução Com a necessidade de conservação do meio ambiente é de extrema importância primeiramente conhecer as suas características para a sua valorização, e neste tema merece destaque os domínios morfológicos do Brasil, em especial a Caatinga, que é pouco valorizada no cenário nacional. O termo Caatinga tem sua origem na língua dos índios tupis, e significa mata branca (caa (mata) + tinga (branca) (JUNGUES et al., 2012, p. 5). “Este nome decorre da paisagem esbranquiçada apresentada pela vegetação durante o período seco: a maioria das plantas perde as folhas e os troncos tornam-se esbranquiçados e secos” (JUNGUES et al., 2012, p. 5).
No que diz respeito a sua localização e biodiversidade o Ministério do Meio Ambiente diz:
A caatinga ocupa uma área de cerca de 844.453 quilômetros quadrados, o equivalente a 11% do território nacional. Engloba os estados Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e o norte de Minas Gerais. Rico em biodiversidade, o bioma abriga 178 espécies de mamíferos, 591 de aves, 177 de répteis, 79 espécies de anfíbios, 241 de peixes e 221 abelhas. Cerca de 27 milhões de pessoas vivem na região, a maioria carente e dependente dos recursos do bioma para sobreviver.
Neste trabalho serão abordadas as principais características da caatinga tais como clima, vegetação, solo, relevo e a importância deste bioma para o Brasil.
Clima
Segundo Melo (2013), o clima predominante na caatinga é o semiárido, que tem como principais características a baixa umidade grande período de seca, podendo chegar a oito ou nove meses sem chuvas.
“As precipitações pluviométricas são muito irregulares com médias anuais variando na faixa de 400 a 800 mm. Já as temperaturas são relativamente estáveis com média anual na faixa de 24 a 26 ºC.” (FILHO, 2013).
No verão penetra na região a massa (de ar) Equatorial continental, que já perdeu ao longo do caminho boa parte de sua umidade. A atuação da massa