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No patrimonialismo, os governantes consideram o Estado como seu patrimônio, havendo uma total confusão entre o que é público e o que é privado, o que foi uma característica marcante principalmente até o fim dos Estados absolutistas. Até hoje há patrimonialismo na administração pública, dependendo do desenvolvimento de cada país, estado ou município, em maior ou menor monta. Para Weber o grande problema da burocracia é político e não social. Entre resolver um problema e seguir uma norma, o burocrata comumente opta por seguir a norma. Tal comportamento faria desfuncionar à burocracia, tornando-a lenta em seus procedimentos, excessivamente formais, resistente às mudanças. O exagerado apego às normas distanciaria o comportamento burocrático dos fins organizacionais trazendo, por fim, a ineficiência. Como consequência, surgiria, o conservantismo e o tecnicismo. Entre todas as disfunções, a mais notória é o fato de as normas e os regulamentos deixarem de serem ferramentas de trabalho para serem o objetivo do trabalho, ou seja, o servilismo às normas, de início idealizado como meio, transforma-se em um fim em si mesma. Weber notou que havia algumas fragilidades no modelo, pois o indivíduo que trabalha dentro de uma organização teria que abrir mão daquilo que deseja para seguir regras e imposições, o que torna o trabalho bastante complexo e ineficiente. O fato das pessoas serem diferentes pode ter sido o fato X que Weber não contava: mesmo ele sendo sociólogo esqueceu-se de como somos diferentes um do outro; e o fato de sermos diferentes nos faz querer coisas diferentes termos valores diferentes e, embora a regra se aplique a todos, a reação é a inconstante que faz com que a teoria não tenha tanto êxito. E como as empresas vivem de resultados aqueles que não têm êxito passam a ser tachados de fracos ou incompetentes, quando na realidade essas pessoas apenas não tem um perfil que se adapte aquele formato de controle chamado de

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