Buscapé
Quando garoto, Romero pensava em ter seu próprio negócio, queria ser dono de uma empresa grande.
Romero tinha força de vontade e persistência sobre o que desejava para si. Por sua família já possuir um ramo em construtoras, ele poderia seguir a tradição familiar, mas não, ele queria algo almejava algo superior.
Rodrigo, um dos sócios de Romero, precisou comprar uma impressora e resolveu pesquisar preços na internet, daí surgiu a ideia de criar o Buscapé.
Os garotos souberam aproveitar o momento em que a oportunidade havia surgido. Muitos gerenciadores se dão bem por saberem agarrar a ocasião no momento adequado. Ou seja, é está no lugar certo, na hora certa. E havia muito comprometimento dos sócios, até chegar a abrir mão de 2 anos de salário para o progresso da empresa.
Maior despesa era a hospedagem do site.
Por se tratarem de estudantes e ainda morarem com os pais, uma das dificuldades era o pagamento mensal de R$300,00 para a hospedagem do site. Mas isso não os intimidou. Eles tiveram paciência e acreditavam que o retorno de tudo aquilo seria satisfatório.
Great Hill Partners, um fundo americano, comprou as participações do Merrill Lynch e do Unibanco e assumiu o controle do Buscapé.
Com esse crescimento, eles puderam atrair lojistas de pequeno e médio porte para o site. Muitos deles já tinham vontade de fazer vendas online, mas, sozinhos, não podiam pagar por ferramentas antifraude, com o fazem os grandes varejistas.
Com a chegada dos Naspers, ocorreu a venda do Buscapé por 342 milhões de dólares em setembro de 2009.
Nessa nova composição, Romero, Ronaldo e Rodrigo (fundadores), mais o Rodrigo Guarino (que era do Bondfaro), que o Buscapé havia comprado antes, ficaram com 9% do negócio. Ou seja, um empreendedor tem de saber que a empresa é maior que ele — mesmo que um dia ela esteja nas mãos de outra pessoa, a paternidade não muda.