Burocracia Excessiva Brasileira
Com o excesso de burocracia para a abertura de novas empresa é cada vez mais difícil, mais trabalhoso, e menos translucido, transformando assim um processo muito demorado e caro. O empresário deverá passar por 12 órgãos das esferas federal, estadual e municipal. São eles: Prefeitura; Registro Civil de Pessoas Jurídicas; Receita Federal; Corpo de Bombeiros; Secretaria de Fazenda; Vigilância Sanitária; IBAMA; (Dependendo do ramo de indústria desejado não é necessário alguns dos órgão acima).
É também necessário lembrar que em cada etapa o empresário é obrigado a ir ao cartório para autenticação de documentos, preparação de procurações e reconhecimento de firmas, caso o empresário consiga concluir todas essas etapas no tempo estipulado entregando os 43 documentos requisitados em todo processo, ele consegue abrir legalmente a empresa. Lembrando que foram criados projetos para diminuir essa peregrinação entre órgãos mas nenhum foi eficaz o suficiente para reduzir o tempo criação de uma empresa, e tornar menos impossível o fechamento de uma empresa.
BUROCRACIA EXCESSIVA PARA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO.
A burocracia aduaneira brasileira é lenta e cara. Segundo o estudo Doing Business 2014 do Banco Mundial o Brasil ocupa a 124° posição entre 189 países pesquisados no que se refere a custos e procedimento necessários para exportação e importação. Gasta-se no país U$$ 2.215 para exportar um contêiner, sendo que U$$ 725 são para despesas burocráticas, sendo necessários 13 dias para todo o processo de exportação, seis dias apenas para a preparação dos documentos e três dias para o despacho aduaneiro. Algumas empresas terceirizam o desembaraço aduaneiro para não lidar diretamente com a burocracia, que no Brasil exige, em média, mais de 30 documentos e a aprovação de 16 órgãos públicos diferentes, sem que haja uma interlocução entre eles e nem mesmo convergência em relação ao horário de funcionamento, as