Burnout

O estresse ou síndrome geral de adaptação caracteriza-se por um desgaste em que o organismo busca adaptar-se a uma situação estressora. Esse organismo pode sofrer alterações físicas e psicológicas acarretadas por esse esforço de resistência e tentativa de manter homeostase. O estresse ocupacional é acarretado por situações intensas de estresse no ambiente de trabalho, que cronificado pode desencadear uma patologia conhecida como síndrome de burnout caracterizado por: exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional. Em algumas situações, as implicações dos estressores para os profissionais bibliotecários estão envoltas por dois aspectos: o primeiro se refere ao conciliar das atividades exigidas pelo cotidiano do trabalho e o segundo diz respeito ao nível de satisfação dos indivíduos. As discussões sobre síndrome de burnout giram em torno das expectativas profissionais dos bibliotecários. A dimensão exaustão emocional é a que mais denota indicativo de burnout em muitos bibliotecários, mas poucos bibliotecários dão indícios da síndrome a ponto do abandono da profissão como a literatura demonstra.

Atualmente, o estresse ocupacional é um problema que ataca profissionais de todas as áreas de atuação, sendo que alguns profissionais podem ser mais afetados que outros. Muitos profissionais da área da saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos), da área financeira (bolsa de valores, investidores, etc), policiais, vendedores, pessoas que trabalham com público em geral, freqüentemente se queixam do desgaste e do estresse a que são submetidos durante o período de exercício laboral, durante o dia a dia, o corpo a corpo com usuários, clientes, fornecedores e outros, além, de muitas vezes este embate também existir entre seus pares e principalmente com seus superiores. Os bibliotecários, enfim, profissional da informação, também estão sujeitos a esses estresses ocupacionais, como qualquer outro profissional.
Essa situação não se restringe apenas ao