Burnout
Este trabalho cujo tema é “ Sindrome Burnout nos Profissionais de Enfermagem” resulta de ampla investigação, no âmbito das disciplinas de Avaliação Psicológica – Métodos Qualitativos e Quantitativos, do 3º ano da Licenciatura em Psicologia.
O trabalho apresenta-se como gerador de tensões e frustrações, constituindo-se, para além da principal fonte de rendimento, também fonte de problemas com consequências nefastas para a saúde do individuo, ao nível físico, mental e social (Vaz Serra,1999).
Os hospitais constituem um dos ambientes de trabalho mais stressantes e a profissão de enfermagem é de grande desgaste, devido ao contacto com o doente /família em sofrimento e morte, à sobrecarga mental e à complexidade de actividades e de exigências especificas dos serviços (Regueiras, 2001).
Assim, a enfermagem, além do conhecimento de uma série e técnicas e habilidades, exige preparação emocional para lidar com o sofrimento, com a tristeza e com a tensão. Esta situação é agravada, porque a maior parte destes profissionais não estão preparados para lidarem com estas exigências emocionais, o que contribui para aumentar o risco de esgotamento profissional (Velez,2003).
Os profissionais de saúde estão permanentemente sujeitos a um stress crónico e enfrentam exigências psicológicas características e específicas da sua profissão.
Podemos designar o “Burnout” como resultante das situações em que o profissional da saúde contacta com o sofrimento. Estas poderão aumentar as repercurssões para si e para a organização onde exerce a sua actividade. Diversos investigadores portugueses e estrangeiros têm descrito esta síndrome como um problema característico dos profissionais que convivem directamente com indíviduos que necessitam de ajuda, como médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros ( Queiroz, 2005)
O Burnout tem sido abordado desde meados do passado século por várias disciplinas da área da saúde como a psicologia social, organizacional e a psiquiatria.