Burnout x Stress
Atualmente, o grande desafio do homem moderno é obter o maior rendimento possível sem prejuízos para a saúde. Vivemos em uma época em que a competitividade e a busca por atingir metas - às vezes irreais - alavancam as engrenagens no âmbito corporativo, e é cada vez mais difícil encontrar equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, produtividade e saúde. E, quando um desses elementos não está em harmonia, a qualidade de vida fica prejudicada. Sofre a pessoa. Perde a empresa. Desgasta a família
As constantes mudanças nas organizações, os enxugamentos, as fusões, os avanços tecnológicos, a sobrecarga de trabalho colocam os profissionais frequentemente na corda bamba, frente a uma situação de stress.
O conceito de stress não é novo, mas foi apenas no início do século XX que estudiosos das ciências biológicas e sociais iniciaram a investigação de seus efeitos na saúde física e mental das pessoas. Hans Selye conceituou o stress como qualquer adaptação requerida à pessoa. Esta definição apresenta o stress como um agente neutro, capaz de se tornar positivo ou negativo de acordo com a percepção e a interpretação de cada pessoa.
Todos os estudos na área apontam que o stress é um desequilíbrio físico e mental. Se o desequilíbrio for restabelecido em curto prazo, não há dano para o organismo. Mas se isto não ocorrer, surgem doenças e conseqüências piores para o homem. As causas deste desequilíbrio são internas e externas, sendo o perfeccionismo, a tecnologia, mudança de hábitos e a violência alguns deles. Segundo Lipp, 2003, no Brasil os estudos apontam que 32% da população sofre com os sintomas deste mal.
A definição geralmente mais aceita do stress, atribuída principalmente à Lazarus, (1993), é que a de que o stress é uma circunstância ou um sentimento experimentado quando a pessoa percebe que as demandas excedem os recursos pessoais e sociais que o indivíduo está habilitado a mobilizar. Lipp,