burner
Por Thaís Ferreira
A cidade de Los Angeles é retratada de uma forma sombria – o sol quase não aparece e quando surge não ilumina. Altos prédios que exalam chamas nas pontas e “spinners” (carros voadores) sobrevoam os céus em meio a outdoors gigantes.
Esse é o cenário de um dos clássicos do cinema do século XX: Blade Runner – O Caçador de Androides que completa 30 anos de lançamento.
O filme se passa em 2019 e mostra um destino pessimista para os homens. O planeta se tornou um lugar com grandes problemas de habitação e a solução foi criar colônias espaciais.
Nesse contexto, foram criados os replicantes, robôs extremamente perfeitos que não podem ser distinguidos dos seres humanos. Eles são usados em trabalhos de risco nas bases interplanetárias e não podem habitar a Terra.
Um grupo decide romper essa proibição e o detetive Rick Deckard (Harrison Ford) é chamado para “aposentar” (termo usado no filme que, na prática, significa a destruição dessas máquinas) esses desertores.
Dirigido por Ridley Scott, a película foi baseada no livro de Philip K. Dick Do Androids Dream of Electric Sheep? e concorreu ao Oscar melhor direção de arte e efeitos especiais.
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