Burke

Burke - Reflexões sobre a Revolução Francesa
O texto consiste na correspondência entre o autor e um jovem fidalgo de Paris.
Burke mostra o desejo de ver a França animada de um espirito de liberdade racional e acredita que deveria ser criado um corpo permanente onde esse espirito possa residir, um órgão pelo qual ele possa agir eficazmente.
Caracteriza dois clubes que interferiram nos assuntos da França e garante não fazer parte de nenhuma dessas Sociedades.
.Sociedade Constitucional - finalidade de caridade, para fazer circular livros, não era levada a sério pela Assembléia Nacional da França.
.Sociedade da Revolução- grande objeto de reconhecimento e elogio público, sendo este um comitê destinado a propagar, na Inglaterra, os princípios da Assembléia Nacional. Desconfia de suas finalidades secretas.
Se abstém de felicitar a França por sua liberdade, até que tivesse conhecimento da harmonização dessa liberdade com o governo, com o poder público, com a disciplina e obediência dos exércitos, com o recolhimento e boa distribuição dos impostos, com a moralidade e religião, com a solidez da propriedade, com a paz e a ordem, com os costumes públicos e privados.
Dá ênfase ao sermão do Dr. Price, que insisite que o povo, com a revolução, adquiriu três direitos fundamentais
. Escolher nossos próprios governantes
.Depô-los por indignidade
.Estabelecer um governo para nós mesmos
Burke critica esses 3 princípios:
1- O Parlamento inglês nao concorda com esse principio, pois acredita que as eleições poderiam prejudicar a paz, unidade e prosperidade do país. "A unidade, a paz e a prosperidade desse reino dependem, sob Deus, de uma regra fixa na sucessão de seus soberanos."
2- Atual espirito de prudência. Não há governo que possa subsistir se algo tão elástico e impreciso quanto a opinião que se tem ao respeito de sua indignidade é capaz de derrubá-lo. Essa é uma questão de Estado absolutamente extraordinária, que lei alguma pode prever. Não é um ato único e isolado