Burguesia x escola
Desde o século XIV diversas mudanças ocorreram no mundo, tanto a forma de pensar como na forma de observar o trabalho, nesse sentido, surgia a necessidade de se pensar na manutenção dos estados nacionais que surgia. Assim, a vida social tornava-se cada vez mais importante, mesmo quando a igreja ainda tinha certo poder e em relação à questão de enriquecer, ainda era encarado como um pecado, ou seja, um tabu.
Nesse momento havia a necessidade da expansão e a conquista de novas fronteiras, quando a burguesia passou a ser a camada da sociedade que almejava a riqueza, não desligada do trabalho e do tabu. Com isso, muitos filhos da nobreza foram casando para adquirir títulos, bem como recebia títulos de nobres por algum serviço realizado.
Observe–se que já na Idade média a educação toma características diferenciadas, quando as classes sociais de maior poder aquisitivos passou a pagar professores particulares para cuidar da educação de suas crianças, ou seja, os mestres tinham a missão de ensiná-los.
E assim, foram se formando a burguesia daquela época, juntamente com a expansão do capitalismo comercial fora também quando se consolidava o poder dos reis.
Dessa forma, a importância da burguesia não deixou de crescer, muito menos a centralização política. E isso possibilitava a ascensão econômica. Então, os reis detinham poder político e a burguesia o poder econômico. Nesse momento, o Estado passa a ter a responsabilidade dos impostos, pois era uma entidade política. Assim, impôs sua estrutura e a forma de governar.
Diante disso, o indivíduo está de alguma forma condicionado as decisões e escolhas da classe dominante. E para isso utiliza as instâncias sociais, dentre elas, a escola, ou seja, é a partir da escola que o indivíduo se insere no contexto social.
Assim, a educação se materializa e, é na escola que ocorre resultado de uma construção histórica, no qual o homem, historicamente, desenvolve a educação por meio da aprendizagem