Burgueses e proletários
A história da sociologia está diretamente ligada ás classes sociais, e ao decorrer da história essas várias classes foram se dividindo de várias maneiras, mas foi durante o século XIX que as classes mais altas começaram a serem vistas como vilãs da sociedade, quando esta se dividiu entre dois campos opostos: a burguesia e o proletariado.
A burguesia se fortificou com a descoberta da América e as navegações para a África, porque agora os senhores emergentes da sociedade feudal tinham um forte comércio por onde obtinham lucros.
Quando a organização feudal não dava mais conta das necessidades dos novos mercados, a manufatura (implantada pelos burgueses nas indústrias) entrou em ação. Mas ainda asim os mercados foram ampliando e a manufatura tornou-se insuficiente, foi aí que entrou a maquinaria a vapor que começou a substituir a fabricação artesanal, e os burgueses tiveram que ceder espaço aos milionários das indústrias e aos burgueses modernos.
Quando as indústrias se desenvolveram através da revolução industrial o mercado europeu começou a abranger mais os mercados de outros continentes, em parte motivados pelo desenvolvimento do mercado na América do Sul, e enquanto esse mercado ia crescendo a burguesia também crescia, se beneficiando com os lucros obtidos na América do Sul e na África (principal fornecedora de matéria-prima da época). Portanto, inicialmente podemos concluir que a burguesia moderna foi em parte o produto final de um longo processo de modernização e popularização de mercados.
Conforme a burguesia ia crescendo, a política ia acompanhando seus desenvolvimentos, ela foi dominada por vários partidos de diferentes classes sociais até que no final foi finalmente dominada novamente pela burguesia moderna, ou