Buraco negro
A expressão buraco negro foi adotada pela primeira vez pelo cientista norte-americano John Wheeler, em 1969, para descrever uma idéia surgida 200 anos antes. Em 1783 o professor de Cambridge John Michell escreveu um trabalho, onde disse que poderia haver uma estrela compacta com massa suficiente para que nem a luz pudesse escapar da atração gravitacional desta. Alguns anos depois, Laplace fez à mesma proposição, de forma independente, mas só a incluiu nas duas primeiras edições de seu livro O sistema do mundo. Em 1928, Chandrasekhar embarcou para a Inglaterra para estudar com o astrônomo inglês Eddington, durante a viagem questionou como poderia uma estrela se sustentar contra sua própria gravidade quando acabasse seu combustível nuclear. Chandrasekhar calculou então que uma estrela com cerca de uma vez e meia a massa do Sol não seria capaz de se sustentar contra sua própria gravidade, esta é a massa limite de Chandrasekhar. Descoberta equivalente foi feita na mesma época pelo físico russo Landau. Para estrelas acima desta massa crítica, a previsão era de que elas se livrariam de parte de suas massas até estarem abaixo da massa limite, ou colapsariam em um ponto de densidade infinita; Eddington e outros cientistas não concordavam com isto. Chandrasekhar abandonou esta linha de pesquisa e se voltou ao estudo do movimento de aglomerados de estrelas. O que ocorre com uma estrela com massa superior a massa limite, só ocorreu em 1939, quando Oppenheimer estudou o que aconteceria com estas estrelas pelo ponto de vista da relatividade geral; mas com a segunda guerra Oppenheimer se voltou ao projeto da bomba atômica. Na década de 1960, a tecnologia permitiu aumento no número e na amplitude das observações astronômicas, revigorando interesse nas áreas da macro astronomia e cosmologia. O trabalho de Oppenheimer foi então redescoberto e continuado.
Buraco Negro
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