Bullyng - o dualismo educação e punição

1- INTRODUÇÃO

O bullying é um termo inglês, pouco conhecido no Brasil. Esse termo é utilizado na qualificação de comportamentos agressivos no âmbito escolar. Os atos de violência, física ou não, são feitos de maneira intencional, de forma repetitiva. As vítimas desse tipo de violência geralmente não esboçam nenhum tipo de enfrentamento aos seus agressores. De maneira geral, pode-se dizer que os agressores aproveitam-se de pessoas mais fracas que eles, seja por diversão, poder, intimidação, humilhação, etc. As principais formas de agressões por bullying são: verbal (insultar, ofender, apelidar pejorativamente, etc.), física e material (bater, empurrar, roubar, furtar, etc.), psicológica e moral (humilhar, excluir, descriminar, difamar, etc.) sexual (abusar, violentar, etc.) e finalmente, a virtual, conhecida também como cyberbullying (utilizando-se de meios tecnológicos). Esta última é uma das formas mais agressivas de violência por bullying, pois rompe as barreiras do âmbito escolar, trazendo para a rede o “fantasma” do medo. Uma ferramenta poderosa como a internet, é capaz de divulgar, em raios bem maiores, as agressões dos bullies (agressores). Os bullies são em sua grande maioria, populares na escola e sempre estão enturmados. No ambiente doméstico mostram-se agressivos e desafiadores com familiares. Podem chegar também a ser manipuladores em diversas situações e mentem de forma convincente. Por ter ganho olhares cuidadosos a pouco tempo, o bullying no Brasil vem gerando interesse e curiosidade de várias pessoas e preocupação dos pais. No Brasil, ainda não foi detectada nenhuma atitude desesperada, cometida pelos alunos vítimas de bullying, apesar de que as conseqüências das agressões acarretam em problemas de socialização, rejeição à escola, tristeza e depressão, dores de cabeça, tonturas, vômitos, entre outros. Em outros países, como os da Europa e Estados Unidos, as conseqüências das agressões chegam a casos extremos, como o