Bullying
Luiz Guilherme Gouveia Sperandio; Victor Pereira de Oliveira; Maximiliano de Gouveia Basso (Universidade Paranaense – UNIPAR)
O Bullying: termo que advém do inglês e traduz-se por ”intimidar, amedrontar” (MICHAELIS, MELHORAMENTOS 2001), tomou fama após tragédias como a de Realengo, no Rio de Janeiro, e foi amplamente discutido por especialistas do mundo todo. O foco desvairado sobre o tema tornou-o um fato complexo e cheio de vertentes, porem, será que seu teor é tão grande quanto sua repercurssão? Será que ele é tão maléfico quanto dizem?
Não é de hoje que temos conhecimento sobre o super protecionismo fraterno e suas consequências, porem, ainda sim deixemos esta patologia interferir na formação intelectual de nossas crianças e jovens. É fato que o bullying assume diversas faces, algumas podendo ser danosas de forma irreversível e passiveis de intervenção dos pais ou até de entidades de mais força, entretanto, o excesso de zelo pode mitificar o fato e condena-lo com um todo, desconsiderando seus benefícios ofuscados pela obcessão. Cabe aos pais ter o tato necessário e saber a hora de agir.
Através da historia identificamos de gênios; que superaram as dificuldades impostas pelo e meio revolucionaram o mundo, a psicopatas; que sucumbiram as perversões e traumas do passado. Ambos influenciados pelo meio, sendo separados apenas pelo modo com que cada um lidou com as situações a que foram expostos. Assim se faz o bulling, um instrumento social implícito nos instintos humanos de defesa, de expor as fraquezas alheias de modo a esconder as suas. Esta guerra constante entre o forte e o fraco é a responsável pela aprimoração individual, pela superação e pela motivação da evolução humana, afinal, de que forma o a raça humana sairia de sua estabilidade se não pela competição instintiva, assim dito por Mônica J. Harris professora e psicologia da Universidade do Kentucky, em seu livro: Bullying Rejection and Peer Victimization: