Bullying
O estudo do bullying começou há 10 anos na Europa, com o professor da Universidade da Noruega, Dan Olweus, que ao pesquisar tendências suicidas de adolescentes, percebeu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça, pois sem receber a devida atenção por parte de orientadores e pais, partiam para medidas desesperadas (NETO, 2005). E por esse motivo, hoje em dia esse fato na escola, tem sido um tema de bastante interesse dos profissionais da área de educação e saúde.
Bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro, causando dor, angústia e sofrimento (FANTE, 2005). Este termo surgiu na Noruega na década de 80 e tem origem inglesa da palavra bully, que significa ameaçar, amedrontar, intimidar, ironizar, oprimir, maltratar. Mesmo sem tradução para o português alguns psicólogos estudiosos do assunto o denominam como “violência moral”, “vitimização” ou “maltrato entre pares”, uma vez que se trata de um fenômeno de grupo. O conceito de bullying é muito especifico e não se confunde com outras formas de violências, até porque possui características próprias como deixar traumas psicológicos em suas vitimas. Todos os dias alunos do mundo todo sofrem algum tipo de violência que pode ser caracterizada como uma brincadeira de amigos dependendo da suavidade que é conduzida pelo agressor, e o que diferencia essa brincadeira é a crueldade com que é exercida. De acordo com SILVA (2010), ele pode se manifestar de cinco formas diferentes: verbal, física, psicológica, sexual e virtual, que são divididas em duas categorias: direto, que é a forma mais comum nos agressores masculinos e indireto que é a forma mais comum no sexo feminino e em crianças pequenas, que se força o isolamento social.
Os protagonistas do bullying são:
1. A vítima
a) Vítima típica
São alunos que