bullying
Em 20% dos casos as pessoas são simultaneamente vítimas e agressoras de bullying, ou seja, em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de assédio escolar pela turma. Nas escolas, a maioria dos atos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida.2
Terminologia
Devido ao fato de ser um fenômeno que só recentemente ganhou mais atenção, o assédio escolar ainda não possui um termo específico consensual3 , sendo o termo em inglês bullying constantemente utilizado pela mídia de língua portuguesa. Existem, entretanto, alternativas como acossamento, ameaça, assédio, intimidação4 , além dos mais informais judiar e implicar5 , além de diversos outros termos utilizado pelos próprios estudantes em diversas regiões.
No Brasil, o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa indica a palavra bulir como equivalente a mexer com, tocar, causar incômodo ou apoquentar, produzir apreensão em, fazer caçoada, zombar e falar sobre, entre outros.6 Por isso, são corretos os usos dos vocábulos derivados, também inventariados pelo dicionário, como bulimento (o ato ou efeito de bulir) e bulidor (aquele que pratica o bulimento).6
Características dos bullies
Em um estudo entre alunos autores de bullying, 51,8% afirmaram que não receberam nenhum tipo de orientação ou advertência por seus atos. Provavelmente porque 41,6% dos que admitiram ser alvos de bullying relataram não ter solicitado ajuda aos colegas, professores ou família.8
Pesquisas9 indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou