“Bullying, um mal entre nós”
Bullying
Bullying (bullying, pronuncia-se AFI: [ˈbʊljɪŋ], vagamente "bôliê-n") é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa indica a palavra bulir como equivalente a mexer com, tocar, causar incômodo ou apoquentar, produzir apreensão em, fazer caçoada, zombar e falar sobre, entre outros. Por isso, são corretos os usos dos vocábulos derivados, também inventariados pelo dicionário, como bulimento (o ato ou efeito de bulir) e bulidor (aquele que pratica o bulimento).
Nas escolas, a maioria dos atos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida.
O bullying no trabalho é um problema sério mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que prejudica a integridade e confiança da vitima e frequentemente é aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura do ambiente
Entre vizinhos o bullying toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, como exemplo o barulho excessivo para perturbar o sono e padrões de vidas normais ou fazer queixar às autoridades por incidentes menores ou forjados.
Outra expressão utilizada por alguns autores brasileiros para se referir à violência psicológica é a humilhação social.
A humilhação social conhece, em sua estrutura como determinações econômicas e inconscientes. Devemos propor-lhe como uma modalidade de angústia disparada pelo enigma da desigualdade de classes. Como tal, trata-se de um fenômeno ao mesmo tempo psicológico e político. O humilhado atravessa uma situação de impedimento para sua humanidade, uma situação reconhecível nele mesmo - em seu corpo e gestos, em sua