BULLYING um debate necessário no Serviço Social
George Costa Madeira¹
RESUMO: Este trabalho objetiva discutir o Bullying no contexto do Serviço Social, caracterizando este novo fenômeno como uma questão social, o qual configura-se como objeto de intervenção do assistente social. Contudo, pretende-se aqui discutir as origens e evolução histórica do bullying e seu enfrentamento pelo Serviço Social. Apresenta-se como o Serviço Social por meio da educação pode atuar nesse enfrentamento nos mais diferentes espaços de atuação.
PALAVRAS-CHAVE: Bullying; Serviço Social; Questão Social; Educação.
INTRODUÇÃO
O Bullying vem ganhando cada vez mais espaços nos rádios, jornais, novelas, entre outros meios de comunicação, e não por ser uma nova mania e sim, por ser um novo mal. Este fenômeno não é restrito a um determinado país ou continente, pois ele tem se espalhado de forma acelerada. E com isso adquirindo traduções da palavra Bullying em vários idiomas distintos da inglesa.
O Bullying adquire diferentes formas, algumas mais cruéis que outras, dependendo de determinados fatores, como agressões, intimidações e exclusões entre pares. Logo, ele não é o sinônimo de valores como a ética, pois ele vai contra todos os valores que regem a vida moral e os princípios éticos. A ética compreende um nascimento do relacionamento comunitário, e assim, percebe-se que o Bullying não faz parte dos valores éticos, porém está associado com a sociedade, gerando uma ligação de conceitos divergentes entre eles. Há uma crescente preocupação com esta questão social, pelo aumento considerável de atos de violências, principalmente nas escolas e nas empresas.
Nesse contexto, o Serviço Social vem desempenhando uma trajetória histórica desde a década de 1946. Atualmente, compondo equipes interdisciplinares, o assistente social é capaz de contribuir para o entendimento da essência desse fenômeno e de traçar estratégias de intervenção e enfrentamento visando ao cumprimento dos direitos.