Bullying nas escolas
Introdução:
As relações sociais surgidas no universo escolar estruturam cultural e historicamente, momentos educativos ou não onde há vivência significativa para a maioria das pessoas que utilizam esse espaço. No entanto, uma grande parte dessas relações, nem sempre demonstram ter uma convivência pacífica como seria desejado em um local de troca de experiências e de possível crescimento do ser humano.
Tradicionalmente considerava-se que direitos humanos e liberdades fundamentais eram direitos individuais, próprios de cada ser humano, mas não das coletividades. Atualmente cresce o consenso de que alguns direitos humanos são direitos essencialmente coletivos, como o direito a paz e a um ambiente saudável. (BRASIL, 1998, p.19).
Disfarçado por brincadeiras aparentemente inocentes, ou “próprias da idade”, o relacionamento discente, muitas vezes atinge pontos de violência moral e psicológica graves. Essas situações, segundo a professora Cleo Fante (2005), precursora dos estudos a respeito do fenômeno bullying nas escolas brasileiras, declinam para conflitos sociais e tensões que podem por sua intensidade e freqüência, afetar tanto o aproveitamento escolar da vítima, como de todo o grupo participante dessas ações.
A forma de apresentação dos seminários e a divisão de tarefas, assim como o envolvimento discente na busca por sua realização resultaram em descobertas e discussões – sobre agressões morais inesperadas até então – dentro de nossa escola, apontando como ressalta Fante (2005), que: “O bullying tem como característica principal a violência oculta.” (p. 74).
Delimitação do tema: Estudar, refletir, identificar e prevenir