Bulionismo / Metalismo
Baseia-se na crença de posse e acúmulo de ouro e metais preciosos,o metal é a maior fonte de riquezas, confundindo estes com capital, não investindo em atividades lucrativas como manufaturas, comércio, etc. Um exemplo de um país bulionista no período citado foi a Espanha, que não percebeu que o acúmulo de metais preciosos (ouro e prata) era apenas uma ilusão de prosperidade, tornado-se periferia econômica na Europa enquanto a economia mineradora na América, principal fonte de riqueza espanhola, se esgotava.
Durante a Idade Moderna, Espanha e Portugal, que buscavam uma balança comercial favorável por meio do monopólio, defenderam o entesouramento de metais preciosos, prática denominada bulionismo. Metalismo, também conhecido como bulionismo, é a ideia de riqueza econômica através da quantificação de metais preciosos. Sua teoria remete ao período da Idade Moderna (séculos XV a XVIII), onde o metal era valorizado como moeda de troca, muitas vezes sendo confundido como moeda ou capital. A Espanha foi o país que mais se comprometeu ao por em prática o ideal do metalismo; ao invés de investir em atividades agricultoras e manufatureiras para sustentar a balança comercial, reduziu suas expectativas econômicas à exploração do ouro e da prata extraídos dos países que colonizava na América Latina, principalmente o Peru e o México.
Por ano, a Espanha já chegou a trazer mais de 200 toneladas de prata e 150 toneladas de ouro, garantindo-se apenas no estoque e não na produção. De fato, os espanhóis queriam comerciar com os metais que possuíam em abundância para importar os produtos que achavam necessários dos países europeus.
O excesso de metal na Europa gerou uma queda do valor de exportação do produto no século