Bulemia

Atualmente a bulimia têm se mostrado uma doença preocupante, devido o seu crescimento e suas complicações. De acordo com TEXEIRA (2003, p 435), “estudos têm sistematicamente demonstrado a morbidade significativa e ampla distribuição da bulimia nervosa em várias partes do mundo”. Com o crescimento da doença as equipes de multiprofissionais demonstram um maior interesse em novas formas de tratamento.
As pessoas que sofrem de bulimia nervosa são caracterizadas pela ingestão rápida e de maneira compulsiva de grande quantidade de alimentos: “com pouca ou nenhum prazer, alternando com comportamento dirigido para evitar ganho de peso e o medo mórbido de engordar” (CORDÁS, 1998, p 15). Devido o medo insano de engordar os bulimicos fazem uso de métodos compensatório, como por exemplo: o uso de laxantes e diuréticos, vômitos auto-induzidos, jejuns prolongados e exercício físico em excesso. Segundo AZEVEDO e ALBUCHAIM (1998, p 33), “pacientes bulimicos que utilizam métodos purgativos apresentam maior grau de psicopatologia, são mais jovens, têm um curso pior da doença e mais insatisfação com relação ao corpo”. Os métodos utilizados também podem ser relacionados com o grau que a doença se apresenta. A busca pelo corpo ideal que as adolescentes almejam é um dos fatores que mais influência para o crescimento da doença, na opinião de NUNES et. al ( 1998, p 34), “ a insatisfação com o corpo influenciada pelo ideal cultural de magreza tem levado as mulheres ao engaja-mento em dietas cada vez mais precocemente “. É possível determinar o peso como a maior preocupação, o que torna um envolvimento maior na população feminina, na teoria de Continho os transtornos alimentares são muitas vezes compreendidos como mani-festações que se achariam no extremo de um continuum de preocupação com o peso. Em razão disso

Estudos de prevalência na comunidade envolvendo a população de maior risco mulheres jovens e adolescentes e utilizando metodologia mais aprimorada sugerem que aproximadamente